Serão nove atrações, de 17 a 19 de dezembro, no Centro de Cultura ACM
Depois do sucesso em Cachoeira, no Recôncavo, agora é a vez do Sudoeste baiano curtir as atrações do I Festival de Música Instrumental do Interior da Bahia, nos próximos dias 17, 18 e 19 de dezembro, na cidade de Jequié, no Centro de Cultura ACM (pç. Duque de Caxias, s/n, Jequiezinho). Durante três noites, sempre a partir das 19 horas, estarão se apresentando músicos e compositores locais, regionais, de Salvador e dois convidados de renome internacional, vindos do Rio de Janeiro: o percussionista Robertinho Silva e Ronaldo do Bandolim. Os ingressos custam R$ 2,00 (inteira) e R$ 1,00 (meia). Além dos shows, o público conhecerá a Exposição Multimídia do Festival de Música Instrumental da Bahia, e suas 16 edições realizadas em Salvador. O Festival de Música Instrumental do Interior é um evento inédito, com o patrocínio da Petrobras e Ministério da Cultura; apoio financeiro do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado. Realização da Associação Instrumental da Bahia e tem produção da Mil Produções. A curadoria é do maestro Zeca Freitas e do pianista Fernando Marinho.
PROGRAMAÇÃO:
Dia 17, sexta-feira:
Sociedade Filarmônica Amantes da Lira (Abertura); EBMB – com os bateristas Beto Martins e Marcel Freire (Jequié); o rock de Adson Sodré Trio (Jequié); o baixista Luciano Calazans (Salvador), com participação especial do percussionista Robertinho Silva (RJ);
Dia 18, sábado:
Quarteto de contrabaixo elétrico Baixaria (Vitória da Conquista); o sanfoneiro Zé Araújo (Santo Antonio de Jesus); o choro do grupo Mandaia (Salvador), com participação especial de Ronaldo do Bandolim (RJ);
Dia 19, domingo:
mais chorinho com Os Chorões do Recôncavo (Cachoeira); a performance da Contrabanda (Vitória da Conquista), e a originalidade da Banda de Boca (Salvador).
Ainda como parte da programação, serão realizados workshop e master class gratuitos, no Centro de Cultura ACM, das 10 às 13 horas, reunindo músicos locais e artistas do Festival. Em destaque, temas como a manutenção e conservação dos instrumentos musicais, performance dos músicos no palco, técnicas de improvisação e incentivo à pesquisa do repertório musical, entre outros.
EXPOSIÇÃO E HISTÓRIA – Depois da inauguração em Cachoeira, a Exposição Multimídia do Festival de Música Instrumental da Bahia chega a Jequié, mostrando as 16 edições realizadas em Salvador, principalmente no Teatro Castro Alves, desde os anos 1980 até 2009. O material audiovisual foi editado por alunos do Curso de Cinema e Vídeo da Universidade Federal do Recôncavo, sob a coordenação do professor Adriano de Oliveira. A exposição, que inclui programas gravados pela TV E Bahia, tem a curadoria de Fernando Marinho e dos fotógrafos Roberto de Sousa e Sora Maia. Em sua importante trajetória, o Festival apresentou espetáculos com os maiores nomes do gênero da Bahia e do Brasil, como o mestre Sivuca, Wagner Tiso, Hermeto Pascoal, Naná Vasconcelos, Victor Biglione, César Camargo Mariano, Hamilton de Holanda, Jacques Morelenbaum, Spok Frevo e Rumpilezz.
Capital e Interior - “O Festival faz parte do calendário cultural da Bahia, e este ano só não foi realizado em Salvador por falta de patrocínio,” explica o curador Zeca Freitas. Por outro lado, a ideia de estender o evento para o interior, “estabelecendo um diálogo entre a Capital e outras cidades”, é uma meta antiga do próprio evento, e que pretende envolver a cada ano outros territórios de identidade cultural, como Feira de Santana, Juazeiro, Mucugê, Camaçari, Lençóis e Vitória da Conquista. Em Cachoeira, a primeira etapa do Festival (nos últimos dias 3, 4 e 5 de dezembro) atraiu um público expressivo que aplaudiu com entusiasmo desde as homenagens às filarmônicas da Bahia até a esperada apresentação do saxofonista carioca Leo Gandelman, convidado especial do grupo Transcendental, de Salvador.
“AMANTES DA LIRA” – O Festival está homenageando todas as filarmônicas da Bahia e, em Jequié, elas estarão representadas pela Sociedade Filarmônica Amantes da Lira, fundada em 1949, por Argemiro Teixeira de Melo. Hoje, a banda, com 27 músicos, é conduzida pelo maestro Givaldo Cruz da Conceição, e eles vão se apresentar na Abertura do Festival (17). “As filarmônicas são o principal grupo instrumental do interior baiano e elas existem na maior parte das cidades, reunindo pessoas de qualidade que são loucas e apaixonadas por música. As filarmônicas, para mim, são a grande escola, o mais importante centro social, uma verdadeira agremiação musical”, diz o curador Fernando Marinho.
fonte:SECULT -BA
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