terça-feira, 24 de maio de 2011

Centro de Cultura de Jequié passa a ser gerido pelo Estado

Em nota oficial a Secult - Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, confirma que o Centro de Cultura Antônio Carlos Magalhães, de Jequié, foi o primeiro entre 17 espaços da capital e do interior a ter sua gestão modificada. 
Prefeito Luiz Amaral reunido com o secretário de Cultura da Bahia,
Albino Rubim e o secretário de Cultura do Município, Robério Chaves,
para definir a situação do Centro de Cultura de Jequié 
Após reunião realizada na sexta-feira (20) por volta das 10h30, no Palácio Rio Branco, no gabinete do secretário de Cultura do Estado, Albino Rubim, com o prefeito de Jequié, Luiz Amaral e o secretário de Cultura e Turismo do município, Robério Chaves, ficou definido que o Centro de Cultura de Jequié passa a ser gerido integralmente pelo Estado.
Inaugurado em 2000, embora sem nenhuma formalização contratual, o Centro de Cultura de Jequié foi administrado durante esses anos de maneira compartilhada entre a Prefeitura e o Governo do Estado. Os custos arcados pela Prefeitura, principalmente com água, energia, telefone e pessoal, e a necessidade de reforma e manutenção foram responsáveis por uma série de debates e reuniões sobre o Centro de Cultura de Jequié.
A mudança tem sido bem recebida por boa parte das pessoas ligadas às artes e produções culturais. Com a economia, a Secut de Jequié pretende implementar ações voltadas para potencialização dos espaços culturais do Município. 
A transição, de acordo com Robério Chaves, vai acontecer paulatinamente, para não afetar as atividades do importante aparelho cultural. Com isso a antiga Casa da Itália, rebatizada como Casa das Etnias, passa por adaptações para abrigar a nova sede da Secretaria de Cultura e Turismo do Município no próximo semestre. A partir do dia 1º de junho, no entanto, a Secut deverá ser transferida para a Casa da Cultura Pacífico Ribeiro, onde funcionará no período junino a Central do São João.
(FOTO: Saionara Fernandes)

Segue nota oficial da Secult: 


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VALORIZAÇÃO DOS CENTROS DE CULTURA DO INTERIOR
Espaços culturais do interior do estado passam a ser geridos pela Superintendência de Desenvolvimento Territorial da Cultura, ganhando programação diversificada e potencializando sua atuação na região

A Reforma Administrativa aprovada recentemente pelo Governador Jaques Wagner foi responsável pela consolidação de importantes estruturas do organograma da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SECULT) e por mudanças na gestão de alguns espaços – entre eles, os Centros de Cultura do interior. A reforma prevê o deslocamento da administração dos  17 centros localizados na capital e no interior da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB) para a Superintendência de Desenvolvimento Territorial da Cultura (SUDECULT), ligada diretamente ao organograma do gabinete da SECULT.
A nova política da Secretaria para os Centros de Cultura do interior visa, em primeira instância, aproximar a gestão destes espaços das políticas de territorialização implementada pela SUDECULT, responsável, entre outras ações, pela organização da Conferência Estadual de Cultura e pelo Fórum de Dirigentes Municipais de Cultura. Esta mudança também vai possibilitar a diversificação da programação dos Centros, que passam a receber atividades não apenas da Fundação Cultural, mas das outras unidades da SECULT, como a Fundação Pedro Calmon, responsável pelas políticas para o livro e leitura, o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Estado da Bahia, que cuida do patrimônio material e imaterial baiano e realiza diversas atividades voltadas para a educação patrimonial, sítios arqueológicos e etc.
Para possibilitar a implementação dessas novas diretrizes para os Centros de Cultura, a gestão completa destes equipamentos - sua administração e custeio - será realizada pela Secretaria de Cultura. Neste sentido, o primeiro Centro de Cultura a ter sua gestão modificada foi o de Jequié, que antes era administrado de maneira compartilhada com a Prefeitura Municipal desta cidade e, a partir de agora, passa a ser gerido integralmente pela SECULT. O próximo passo é a revisão do convênio com a Prefeitura de Mutuípe. Depois disso, a Secult passar a ser responsável pela administração direta  dos seus 17 espaços na capital e no interior.       
A colaboração com instituições regionais, como prefeituras, universidades e outras instituições culturais, continuará sendo estimulada, já que a intenção da Secretaria é potencializar a atuação desses espaços nos municípios que o sediam, mas também no seu entorno, transformando-o em pontos de irradiação das ações da Secult nos Territórios de Identidade. No entanto, estes trabalhos colaborativos e em parceria vão implicar em negociações futuras e na formalização de novos convênios com as instituições interessadas.

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