Manter o caráter artístico, bucólico, rural, identificatório da nossa alma miscigenada, que tradicionalmente a festa junina traz, é dever dos gestores públicos de todo o nordeste por meio das suas políticas culturais.
A reação discriminatória de alguns setores da sociedade ao São João Xangô Menino, pensado este ano para o município de Jequié, serve de alerta aos que se preocupam com a cultura da paz, adeptos do sincretismo, que o fundamentalismo tupiniquim existe, e estes, acham que a sua religiosidade ou credo pessoal é a única válida, original e digna de interesse de humanidade. Graças a Deus, os seres vivos culturais apontam para outros caminhos.
A presença dos forrozeiros Adelmário Coelho, Targino Gondim, Flávio José, Orquestra Sanfônica de Aracaju, bandas e grupos pé-de-serra locais e regionais, o projeto da Vila Junina de Jequié, todos os pensamentos da Secretaria Municipal da Cultura e Turismo, são para a manutenção, a salvaguarda do patrimônio cultural imaterial, da tradição, do simbolismo que sugerem as festas juninas.
A homenagem a Dominguinhos e a presença do Gilberto Passos Gil Moreira, o Gilberto Gil, são a régua e o compasso inseridos no presente e apontando para o futuro aos que tem olhos ativos para ver.
‘‘Ai São João, São João do carneirinho, Xangô Menino, você que é tão bonzinho, fala com São José que é para ele nos ajudar’’...
Bené Sena
Secretário de Cultura e Turismo
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